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Nada....

Um buraco inexplorável,
um espaço que teima em não se preencher,
uma sombra que nos tapa,
nos esconde,
um perpetuo limbo de amargura
que não passa
não se substitui…

Apenas se renova...
...de... amargura.

Tento com amigos,
amigas,
trabalho,
...amor....
mas nada o preenche,
nada o faz parar de crescer,
nada me impedir de pensar…

nada me faz parar...
para ser... feliz.
para deixar de ser um…

NADA.

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sinto-te em mim

Tentei, sério que tentei... Tentei de todas as formas apagar-te de mim, passar uma borracha, um corrector, riscar, destruir tudo o que vivemos. O sofrimento era tal que tentei por todas as formas preencher com ruído aquele buraco enorme, aquele vazio aparentemente interminável que ficou depois de partires. De olhos vidrados, vou-te observando, foto atrás de foto, memória atrás de memória. Se me perguntassem, juraria que é uma irritação o que tenho nos olhos, mas na realidade, é a tua falta, é a dor que sinto de não te ter aqui. Não deves saber, mas as imagens que ainda não consegui limpar de ti, cortam-me os pensamentos como relâmpagos, sem ordem ou direcção própria ou sequer destino, apenas milhares e milhares de imagens e momentos numa enxurrada destruidora de qualquer racionalidade ou sanidade mental. Será que tens a mínima noção... será que te apercebes de como me fazes feliz quando simplesmente me sorris nas poucas vezes que nos vemos hoje em dia... e como me torturas quando me di

Let's smile some more...

Durante toda a minha vida, sempre reparei no sorriso das pessoas (ou na falta dele em muitos casos) e a soturnidade das pessoas sempre me custou, sempre me custou sentir que as pessoas não tinham razões ou vontade de sorrir. Não fosse pela minha timidez, interpelaria todo um mundo que não sorri e diria algo parvo só para lhes provocar um sorriso por muito momentâneo que fosse. Com todo o sentimento e honestidade digo a todos que me sinto um total felizardo e por muito que agradeça pela vida que tenho nunca será suficiente, até porque, na minha vida, as razões ou situações que me custaram o sorriso foram muito menores do que as que me fizeram sorrir. E sim, custa-me imenso quando não tenho um sorriso para dar, custa-me não andar com um sorriso rápido, disponível...  no entanto custa-me infinitamente mais não sentir o sorriso das pessoas que me são queridas... ás vezes, até de algumas que não me são queridas 🤦.  Isto também explica a razão pela qual eu digo tantas parvoíces da boca para