
- Sim eu sei... eu volto depressa, mas não entendes!? não existe depressa quando estou longe de ti, o tempo cresce, toma outras proporções, torna-se imenso, demora... não passa.
Forço-me a deixar-te... a essa segurança, ao carinho dos teus braços, - eu tenho que ir - mas o frio da saudade invade o meu corpo... não quero ir, quero manter-me nesse calor, nessa segurança... porque me deixas ir... prende-me, deixa-me ficar contigo...
Vislumbro-te ao longe, presa no meu olhar já humido, tentando adiar o máximo esta inevitabilidade, mas vejo-te já do lado de lá do vidro... tento gravar essa imagem, pois será a ultima que tenho tua nos próximos tempos...
Aceno um ultimo adeus, esperando retornar a esta imagem de ti o mais rápido possível.
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