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Mensagens

A mostrar mensagens de 2008

Sozinho à noite

Já tarde finalmente chego a casa, atiro as chaves para cima da cómoda e subo para o quarto num misto de cansaço e frustração. Dispo-me sem ligar a luz e deito-me no meu lado da cama, fecho os olhos para me habituar ao escuro e tento procurar-te ali no teu lado da cama... Não me sinto bem, sinto uma amargura extrema, volto-me e revolto-me na cama procurando acalmar-me sem nunca entrar no teu lado da cama... mas o motivo para a minha amargura tem tanto de simples como de imensamente complexo.... Como agua num deserto procuro, uma solução, um caminho que eu possa escolher e seguir até ti, sorrio a solução é tão simples.... a solução és tu... aqui ao meu lado. Preciso que ocupes esse lado da cama, tão frio, tão vazio de ti. Preciso de ti. (mais que mil)

Chegar a ti.

Abro os olhos, após quatro horas finalmente vejo Lisboa chegar... a torpeza que sinto desaparece pelo silvo da porta a abrir, num crescendo de excitação apanho as minhas coisas e saio para o vento da estação, à porta respiro fundo enquanto olho em volta à tua procura. Vejo abraços de olá, vejo os apressados por chegar a casa, por chegar ao trabalho... mas não te vejo... e eu só quero chegar a... ti. Algo desiludido por me esperares no nosso ponto de encontro, desloco-me para as escadas, o vento frio corta-me a cara mas o meu coração já dispara por ti. Sorrio quando oiço o meu mp3 brincar com os meus sentimentos tocando uma musica que agora é tua. Automaticamente aproximo-me do nosso ponto de encontro, sinto-me perdido no meio de tantas pessoas, percorro-as uma a uma procurando-te, esperando que estivesses ali, à minha espera... Não te vejo, olho em volta pensando se aquele não seria o sitio onde sempre nos encontramos, mas é, eu tenho a certeza, percorro todo o cinzento da estação, to

"Strawberry fields forever"

Contemplo-te, no lado oposto da cama mergulhada no azul do meu lençol, à medida que te oiço falar o teu tom de voz rouco e sonolento derrete-me a um ponto que eu não achava ser possível. Não sei se é pelas palavras ternurentas ou pelo tom doce do teu olhar... ou simplesmente pelo simples facto de estares... ali. Sorrateiramente, arrastas-te até mim, o calor do teu corpo despido desperta-me, a tua face deita-se sobre o meu peito arrepiado enquanto sinto a tua perna enroscar-se na minha. Num acesso de energia lanças-te sobre mim com aquele sorriso de quem prepara uma "vingança terrível", elevas-te, o teu olhar outrora doce torna-se felino e fixo no meu, num misto de intimidado e excitado sinto-te planeares o teu próximo passo... ... o que farás? (to be continued)

Periodo de carência

Numa mistura de excitação com angustia, observo os dias a passar, arghhh!! como os odeio de morte por não serem segundos, olho compulsivamente o telemóvel desesperando por mais uma mensagem tua, por mais um sorriso provocado por ti, por mais borboletas a voar livremente pelo meu estômago, por mais... de ti. O momento aproxima-se, o tempo torna-se demais e a espera nunca mais finda, só o estar contigo importa, só o poder finalmente estar perto de ti, sentir o teu perfume misturar-se com o meu, sentir o toque da tua pela na minha, sentir... TE. Sem saber bem porquê estremeço ao ver-te, com calma aproximas-te , observando-me desafiante, medindo os meus passos, sem me tocar paras perto demais, mas sinto-te, de tal forma que perdi qualquer controlo sobre o meu corpo, todo ele reage a ti e cede sob a influencia da tua voz, do teu sorriso... Sob o poder dos teus lábios.

Ontem à noite

Não consigo adormecer, olho o escuro do meu quarto, procurando uma acalmia, mas apenas vejo o teu olhar... triste, comigo, pelo que te fiz sofrer... Não consigo adormecer, não contigo zangada comigo, não com este peso na minha mente, com esta repulsa que sinto de mim, com esta dor indescritível que me estilhaça o coração. Não consigo adormecer, Tento que me respondas às minhas mensagens, tento ouvir a tua voz, preciso de ouvir a tua voz, preciso que me perdoes, preciso que me insultes, preciso de qualquer coisa... preciso de ti. Não consigo adormecer, Atendes, oiço o teu silencio, insulta-me, perdoa-me, diz algo, mas diz... preciso que me perdoes, preciso que entendas, preciso que me digas que está tudo bem. Com o teu silencio ainda a ribombar pelo meu cérebro tento adormecer... mas não consigo.

A continuação do beijo...

O som familiar da campainha acorda-me de torpeza onde me encontrava, sorrindo vou já imaginando como estarás, como te encontraria por detrás da porta que nos separa. És tu. Sem perceber bem porquê, entras de rompante, a tua mão no centro do meu peito indica-me o caminho para dentro e com o pé chutas a porta para o seu estado natural. O teu olhar, o teu sorriso, explica-me o que um tremor que me percorre o corpo diz que já percebi... O prazer dos teus beijos sôfregos imobilizam-me à tua mercê, enquanto a tua boca brinca com o meu ouvido sussurras-lhe "-Deixa-te levar"... Incontrolado, o meu corpo obedece-te mostrando-te o prazer que estou a sentir. Num frenesim de paixão as roupas saem voando pelo ar, as tuas mãos quentes, as tuas unhas percorrerem o meu corpo, forçando-me a sentir-te encostada a mim. Atirado ao chão sinto o calor da lareira, lá fora a noite já vai alta, o silêncio de uma musica entoa pela sala abafada pelas nossas respirações ofegantes, por uns imensos segun

Un... prepared

Vislumbro a tua silhueta, sentada observando as pessoas em teu redor enquanto esperas por mim. Caminho pensativo em tua direcção, sinto-me cansado tal é a velocidade e numero de pensamentos que afloram na minha mente, "É mesmo isto que eu quero? o quê que eu quero? ser feliz... mas como!? Com quem!? Estarei eu pronto para seguir em frente, pronto para deixar de viver neste limbo a que tinha chamado minha vida?" Olho para ti, sem saber bem como te dizer olá sento-me apenas a teu lado, como um estranho, como um mero desconhecido. Olho para ti como que pela primeira vez, vejo-te de uma forma diferente, um olhar que eu não estava habituado a ter, um olhar distante. Com a voz tremula vais-me dizendo o que sentes, o que querias sentir, o que querias que eu sentisse, percebo que temes a minha resposta, consigo ver o receio no teu olhar. Quero falar, quero dizer-te o que sinto, quero dizer-te que assim não consigo, que não sei ser feliz assim, que, por muito que te ame... que te amo.

...perdida...

Sinto-te... perdida, perdida de sentimentos, mas acima de tudo... perdida da realidade que os sentimentos te roubam. Sinto-te... longe de mim, longe dos meus sentimentos, longe da felicidade que mereces e tanto ambicionas, longe de... ti. Sinto-me... perdido nesse teu olhar, na sublime beleza do teu ser do teu coração... perdido... em ti.

Tudo passa pelo silencio...

Quieto, parado, sentado neste meu canto, a tentar ter alguma paz de espirito, a tentar forçar o meu cerebro a estar em silencio, preciso dele, hoje preciso do silencio como preciso de respirar, preciso... ainda que só por uns momentos abrandar, parar, ouvir o bater, o respirar... o silencio

Não é pelo hoje... é pelo sempre

Não é pelo hoje, pois o hoje é só hoje e não é o sempre... e o amanhã não é muito diferente do hoje, talvez seja do ontem... e daí, nem por isso, pois eu ontem amava-te, como... hoje, e o amanhã, como não é muito diferente do hoje, vou também te amar...

Adoro tanto em ti...

A cada dia que passa fico cada vez mais impressionado com a simplicidade das formas com que me fazes sorrir, da facilidade com que tornas o meu mundo tão facil, ou se me afasto de ti, tudo tão difícil. Adoro quando finges que tas zangada e como ficas querida quando o fazes, sorrindo, pergunto... "Sou dificil de aturar", mentindo-me adoro que me digas que não. Fico horas a ver-te dormir, esperando que sonhes comigo mesmo estando dormir sobre meu peito, adoro que acordes a meio da noite, só para me contares o teu dia, ou simplesmente para trocar um olhar de tantas palavras. Acima de tudo devo dizer que adoro é eufemismo para o que eu sinto em relação a tudo o que tu fazes, a tudo o que tu és... Em suma o que eu quero dizer é... : Eu AMO tudo de ti