Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2006

Ignorance is bliss

Gostava de ser ignorante, simples, lento... o que quiserem chamar... de não estar constantemente a duvidar, a questionar ou até mesmo confrontar as teorias de Kant, Nietzche ou outro qualquer pensador a natureza humana... Sim porque para o meu cerebro questionar é respirar, o eterno questionamento é o oxigénio, o sangue o que faz trabalhar, sem esse desafio definha... morre. Quando a paixão existe todas as questões são respondidas por ela, pois todo o cerebro está invadido pela excitação da nova relação, não pensam... age. O problema é que mesmo que o amor exista, a paixão não dura, esmorece, abranda, acalma e aí... a razão volta, insensivel, cruel, racionalizando, provocando ruidos, tolhendo qualquer sentimento, distorcendo-o em algo putrido e completamente diferente da sua beleza inicial... até que vence... o sentimento é destruido pela razão. Gostava de vencer este ciclo, de o quebrar... gostava de ser simples, com ideias simples, sentimentos simples... enfim ignorante. Felizes são

Caminhos (des) cruzados

Os dias vão passando, e este aperto que incomoda, este calor, esta febre que não me larga, esta ansia que não passa, não te dissipa da minha mente... vivo para esses 5 minutos que passo... longe... de ti, para esses fugazes segundos em que me escondo por detrás do meu olhar timido e fugitivo, quase temendo a tua beleza intimidante, tentando ao máximo evitar esse teu olhar negro, profundo e inquisitivo. Só te encontro nesses breves segundos... excitado a cada expressão tua, a cada olhar, a cada frase... e ao mesmo tempo chorando quando me ignoras, quando não me olhas e não me falas. Escondo-me agora cobardemente detrás deste muro informático, de olhar seguro, imaginando a tua beleza e esperando encontrar-te amanhã... ...por mais 5 minutos...

Porquê...

Porquê...? Porquê que já não me amas? O que fiz de errado? O que deveria ter feito? Porque não me sorris, porque foges com o olhar quando eu te procuro, quando eu digo que te amo e que és a minha vida? Sim porque eu continuo a te amar... eu continuo a sentir este imenso sentimento por ti... eu continuo a ver-me envelhecer a teu lado... eu continuo... Devastação... foi o que deixaste no meu coração... não, não consigo lembrar-me dos momentos bons que tivemos... so esta dor pressiste, só este sentimento de perda, de vazio, de solidão... Quero acabar com este inferno frio de sentimentos... Quero acabar... Quero o fim.

Coragem ou cobardia?

Como anti-social que sou, mantenho-me adverso ao contacto humano, refugio-me cobardemente nestes pequenos pedaços de informação... sou um triste... sim porque falar por entre bits e bytes, por detrás de um heterónimo facilita, torna mais facil mostrar quem somos, mas também torna mais facil adornar as arestas da nossa personalidade... Será isto justo!?, não seria mais correcto a coragem do cara a cara, do impacto, da dureza da realidade... sim, admito-me um cobarde, como tantos outros oculto-me por detrás de emaranhado de blogs, não consigo ser diferente ou sequer me afastar desta realidade...

O que será o amor...?

Trazer sentimento onde existe apenas razão poderia ser uma descrição aproximada acerca do que é o AMOR, mas esta claramente peca por insuficiente... Gosto, aliás sempre gostei, de analisar, estudar até mesmo dissecar a natureza humana, perceber o que faz as pessoas agir, reagir, o que as faz sentir, alegria, ódio, dor. No entanto sempre existiram, (e provavelmente continuarão a existir) coisas que eu nunca entendi... Mas eu sou limitado em termos de consciencia e entendimento... Nunca entendi porquê que os portugueses se enfiam no shopping num dia de calor, porquê que o gas só acaba quando sou eu a tomar banho, porquê que existem pessoas que odeiam outras... e acima de tudo nunca consegui entender o amor. Como nos muda, como nos faz ser ótariamente felizes, parvoneamente crentes, estupidamente optimistas, tristemente compulsivos e ridiculamente carinhosos... apesar de perceber isto tudo, nunca fui capaz de dissecar o amor, talvez, porque não deva ou não seja possivel mesmo faze-lo. Ent