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Mensagens

A mostrar mensagens de 2006

Proximidade...

Estás longe… E sim, sei que não devia afectar mas o que não te vejo fazer, o que não te sinto sentir afecta-me... Afecta-me não te ter, não te sentir, não te tocar… incomoda-me ser ignorado, que não me ligues, que não sintas a minha falta... Magoas-me quando te sou indiferente... quando ficas atrás desse muro... quando manténs essa distancia... quando não me falas… Quando demoras… a voltar, A sossegar a minha saudade, A derrotar o meu mimo… Quando demoras a voltar ser… …minha…

Caminhos cruzados...

Procuro-te por todo o lado, invento desculpas para forçar encontros, tento cruzar-me contigo, mas não paras, não olha, nem reparas em mim... Um teu olhar... uma expressao tua, apenas pequenas coisas que regem o destino do meu ser... como é possivel tão pouco provocar tanto em mim... Nao existe limiar para a loucura em que me deixas... Sou teu.

Serenity

Cansado das guerras que o meu pequeno mundo me obriga a suportar, fecho os olhos a tudo isto, forço-me a parar, a desligar... Por entre toda esta turbulência do meu ser, procuro a paz de uma imagem tua dentro de mim... olho para ti, com o cuidado de um primeiro olhar, mas na ânsia de voltar a ter... um olhar, um beijo, um simples toque dos teus dedos na minha pele... Desespero por esse momento em que a felicidade que me fazes sentir se torne eterna e me deixe assim... completo. Anseio por esse momento, o agora, o já, o eu e tu juntos... para sempre…

Os teus olhos...

Observo os teus olhos... secos, já vazios de lágrimas gastas, de lágrimas perdidas num tempo ...vazio... perdidas em busca de alguém que não existia fora da tua imaginação... fora desse teu desejo imenso de ser feliz, de ter alguém que te ame… Regressas cambaleante do pequeno desvio onde te encontravas para o teu caminho, ainda a pensar no que perdeste... de ganhar…? de ser feliz…? de sentir paixão...? Quando provavelmente devias era pensar no que ganhaste por nunca te teres perdido para alguém que não existe e que nem te vê... Como eu.

Fica aqui... comigo...

No canto, no escuro, comigo, onde ninguém nos vê, onde só eu te posso sentir, onde só eu te posso amar... Fica aqui... não vás, não fujas... deixa-me sentir-te, deixa-me sentir as tuas células debaixo dos meus labios... deixa-te ficar na segurança dos meus braços, junto ao calor do meu corpo... e do meu coração. Fica aqui... Eu sou teu, faz o que quiseres, mas não vas... fica comigo... fica... por favor... ...aqui... comigo.

O beijo...

Observo-te, caminhando lentamente em minha direcção, prevendo o que me espera, sorrio. O meu corpo já reaje à tua presença, o meu cérebro já imagina os teus lábios húmidos a tocar nos meus, os pêlos do meu pescoço acordam, perguntando quem se aproxima, ainda não te sinto, apenas a tua respiração e já um frio percorre todo o meu corpo obrigando o meu coração a bater mais forte para compensar o arrepio sentido, o cerebro pára, nada faz sentido, só o coração bate, só o oiço, só o seu bater frenético... O teu calor aproxima-se, já me aquece, já me deixa tonto... o teu perfume exalta nas minhas narinas, espero, anseio, desespero pelo momento de te sentir... de sentir os teus lábios, perco a razão, é incrivel esta loucura em que me deixas... nada racional persiste nesse momento... Finalmente sinto-te, o calor aumenta, o coração já nao consegue abrandar, a minha boca deixa-se levar pelo teu sabor, pelo teu beijo, nada mais importa, só o teu sentir, o teu tocar... só esses labios importam, só

Tristeza...

Todos os dias te vejo passar, impressionas-me com os teus olhos, tristes e longinquos, com esse peso aparente que arrastas sozinha pelas ruas... Não te conheço... é certo, como também é certo não me conheceres, mas estás triste... sabemos isso, sabemos que não consegues ter a felicidade que tanto mereces e ambicionas... Sim já sei, eu continuo sem te conhecer, não tenho que me meter na tua infelicidade... mas não consigo conformar-me, a tua beleza merece outro olhar, mereces que essa carga, esse peso desapareça dos teus ombros... Passas novamente por mim... o teu olhar humido, vazio de sentimentos, pesquisa-me inquisitivamente, provavelmente porque os meus olhos não te conseguem iludir... é um facto... acho que devias ser feliz... Não te conheço...

Volto já...(?)

A pouca vontade de... tudo, mostra que a fatidica hora se aproxima rapidamente... o estômago aperta, o coração já começou a enviar sangue freneticamente a um cérebro já consumido pelo cenário que se aproxima. Esta sensação que me invade é tal que me deixa torpe, dormente... como é complicado deixar-te! - Sim eu sei... eu volto depressa, mas não entendes!? não existe depressa quando estou longe de ti, o tempo cresce, toma outras proporções, torna-se imenso, demora... não passa. Forço-me a deixar-te... a essa segurança, ao carinho dos teus braços, - eu tenho que ir - mas o frio da saudade invade o meu corpo... não quero ir, quero manter-me nesse calor, nessa segurança... porque me deixas ir... prende-me, deixa-me ficar contigo... Vislumbro-te ao longe, presa no meu olhar já humido, tentando adiar o máximo esta inevitabilidade, mas vejo-te já do lado de lá do vidro... tento gravar essa imagem, pois será a ultima que tenho tua nos próximos tempos... Aceno um ultimo adeus, esperando retorna

Inquietude...

Sinto acima de tudo amargura, pelo facto de, neste momento, estar apático, de não sentir ou pensar, de não conseguir definir se é a razão ou o coração que rege o meu ser... Irrita-me este limbo, irrita estar preso nesta indefinição de sentimentos / pensamentos, irrita estar pendurado neste pêndulo que não escolhe um dos lados, neste equilíbrio precário onde não quero estar, onde não me sinto bem... ...quero viver, quero sentir-me vivo, apaixonado, feliz, desequilibrado, enfrentando com coragem os erro ou a possibilidade de sofrimento... Quero-te a ti, sem receio ou temor, quero-te pois é só isso que faz sentido... tira-me deste yin e yen, deste nevoeiro que me impede de ver para onde quero ir... e com quem quero estar...

Imperfeições...

Ephemeroptera

Deviamos estar preparados, não é algo que nos devia surpreender pois sabemos à partida que vai acontecer, sabemos desde crianças que tudo o que é bom termina prematuramente, mas nunca estamos, nunca sabemos quando será a hora da perda, da ausencia definitiva... Somos quase forçados a acreditar que a cada perda, ficamos melhor, mais fortes, mas egoisticamente pensamos sempre, como podem eles estar melhor sem nós... tudo o que é sentimento de perda é egoismo... nós perdemos, nós ficamos sem algo... não se trata que alguém tenha sofrido, mas sim que nós perdemos o acesso a essa pessoa, perdemos a companhia que ela nos fazia, perdemos o espaço que ela ocupava no coração... e não o conseguimos repor... Acabamos por ser Ephemerides, acabamos por passar fugazmente por uma vida que nem sempre nos realizou, nem sempre conseguimos ser felizes... mas quando deixamos de estar cá... alguém egoisticamente sente a nossa falta. Eu sou egoista... eu sinto a tua falta...

Silencio...

Talvez achem que temer algo tão inocuo, tão simples, quase até tão ausente é barbaricamente estupido... mas é um facto, eu temo o silencio, eu fujo dele o mais que posso, refugiando-me constantemente em ruidos que não me deixam parar... para pensar... Estar só devia ser algo bom, silencio ao nosso redor é bom para despertar o que mais profundo vagueia pela nossa mente, é uma excelente oportunidade de auto-conhecimento, a evolução como ser humano depende destes silencios... mas... isso não acontece... a razão é despertada no meu interior, e ela corroi, destroi, elimina, apaga, suprime todo o que de bom existe em sua volta... Este silencio não é bom, não ajuda, a perturbação que ele causa é tal que só me sinto seguro envolto em ruido, preciso daquele ruido que me impede de pensar, de ter medo... preciso que me causes ruido...

Escrevo...

...para tentar organizar de forma coerente os pensamentos que vagueiam pelo meu cerebro... mas o cansaço é tal que essa mera organização morre sem se iniciar... Este dia soturno convida a chocolate quente, lareira e cobertor, mas a inquietude dos pensamentos vagabundos não deixam que esta soturnidade ambiente se instale e se acomode no meu ser. Luto contra a força das horas nas palpebras, luto para que o cerebro não pare, para que esta organização, agora começada, termine, mas como é dificil... como é complicado saber o que sinto, como é complicado quando a razão se mistura com o coração... Este tumulto de estimulos que constantemente luta com a clareza de pensamentos dificulta de tal forma, que nenhum prevalece, apenas o caos da indefinição...

Ignorance is bliss

Gostava de ser ignorante, simples, lento... o que quiserem chamar... de não estar constantemente a duvidar, a questionar ou até mesmo confrontar as teorias de Kant, Nietzche ou outro qualquer pensador a natureza humana... Sim porque para o meu cerebro questionar é respirar, o eterno questionamento é o oxigénio, o sangue o que faz trabalhar, sem esse desafio definha... morre. Quando a paixão existe todas as questões são respondidas por ela, pois todo o cerebro está invadido pela excitação da nova relação, não pensam... age. O problema é que mesmo que o amor exista, a paixão não dura, esmorece, abranda, acalma e aí... a razão volta, insensivel, cruel, racionalizando, provocando ruidos, tolhendo qualquer sentimento, distorcendo-o em algo putrido e completamente diferente da sua beleza inicial... até que vence... o sentimento é destruido pela razão. Gostava de vencer este ciclo, de o quebrar... gostava de ser simples, com ideias simples, sentimentos simples... enfim ignorante. Felizes são

Caminhos (des) cruzados

Os dias vão passando, e este aperto que incomoda, este calor, esta febre que não me larga, esta ansia que não passa, não te dissipa da minha mente... vivo para esses 5 minutos que passo... longe... de ti, para esses fugazes segundos em que me escondo por detrás do meu olhar timido e fugitivo, quase temendo a tua beleza intimidante, tentando ao máximo evitar esse teu olhar negro, profundo e inquisitivo. Só te encontro nesses breves segundos... excitado a cada expressão tua, a cada olhar, a cada frase... e ao mesmo tempo chorando quando me ignoras, quando não me olhas e não me falas. Escondo-me agora cobardemente detrás deste muro informático, de olhar seguro, imaginando a tua beleza e esperando encontrar-te amanhã... ...por mais 5 minutos...

Porquê...

Porquê...? Porquê que já não me amas? O que fiz de errado? O que deveria ter feito? Porque não me sorris, porque foges com o olhar quando eu te procuro, quando eu digo que te amo e que és a minha vida? Sim porque eu continuo a te amar... eu continuo a sentir este imenso sentimento por ti... eu continuo a ver-me envelhecer a teu lado... eu continuo... Devastação... foi o que deixaste no meu coração... não, não consigo lembrar-me dos momentos bons que tivemos... so esta dor pressiste, só este sentimento de perda, de vazio, de solidão... Quero acabar com este inferno frio de sentimentos... Quero acabar... Quero o fim.

Coragem ou cobardia?

Como anti-social que sou, mantenho-me adverso ao contacto humano, refugio-me cobardemente nestes pequenos pedaços de informação... sou um triste... sim porque falar por entre bits e bytes, por detrás de um heterónimo facilita, torna mais facil mostrar quem somos, mas também torna mais facil adornar as arestas da nossa personalidade... Será isto justo!?, não seria mais correcto a coragem do cara a cara, do impacto, da dureza da realidade... sim, admito-me um cobarde, como tantos outros oculto-me por detrás de emaranhado de blogs, não consigo ser diferente ou sequer me afastar desta realidade...

O que será o amor...?

Trazer sentimento onde existe apenas razão poderia ser uma descrição aproximada acerca do que é o AMOR, mas esta claramente peca por insuficiente... Gosto, aliás sempre gostei, de analisar, estudar até mesmo dissecar a natureza humana, perceber o que faz as pessoas agir, reagir, o que as faz sentir, alegria, ódio, dor. No entanto sempre existiram, (e provavelmente continuarão a existir) coisas que eu nunca entendi... Mas eu sou limitado em termos de consciencia e entendimento... Nunca entendi porquê que os portugueses se enfiam no shopping num dia de calor, porquê que o gas só acaba quando sou eu a tomar banho, porquê que existem pessoas que odeiam outras... e acima de tudo nunca consegui entender o amor. Como nos muda, como nos faz ser ótariamente felizes, parvoneamente crentes, estupidamente optimistas, tristemente compulsivos e ridiculamente carinhosos... apesar de perceber isto tudo, nunca fui capaz de dissecar o amor, talvez, porque não deva ou não seja possivel mesmo faze-lo. Ent

Balelas e outras parvoices...

O luar sempre foi bom conselheiro... mas hoje... hoje em dia caminho por estradas sombrias... estradas escuras que não me levam a lado nenhum... ou que me levam por caminhos que nem sei se quero caminhar... Estes caminhos obscuros impedem-me de sentir... de sonhar... algo me leva a pensar que caminho para o final dos meus tempos... Choro... O fardo da solidão é tão pesado... o este sofrimento é tão pesado... AJUDEM-ME... tirem este fardo das minhas costas... mas ninguém tira... ninguém ajuda... ninguém me... vazio...solidão... ...sofrimento... Tento por todos os meios que tenho ao meu alcance perceber o que se passa comigo, o que se passa com este mundo... mas não consigo perceber nada... não consigo sentir... se calhar é por isso... ...paro... Releio o que acabo de escrever... e chego a simples conclusão que hoje é apenas como um dos muitos ( ou todos os ) dias da minha vida em que me sinto carente... sinto falta que me acariciem... que alguém me diga “gosto de ti”... ...sinto falta d

Drogas...

Em Lisboa ( floresta de betão ), dei-me conta da realidade tinha-me tornado um toxico-dependente ( leia-se amor-dependente ), eu havia começado a consumir, as chamadas drogas leves, à muitos anos atrás, e sem dar por isso fui-me tornando num consumidor inveterado, destas drogas. Uns “flirts“ aqui e ali, umas pequenas paixões mais a diante... até que um dia encontrei, e sem sequer pensar nas consequências, injectei o Evereste deste tipo de drogas, primeiro pequenas doses e depois doses maiores... havia encontrado o AMOR, Fui-me injectando regular-me, de modo a evitar a ressaca, até que um dia quase morria de overdose... pensei que era o pior que me havia acontecido na vida, mas... o pior, o verdadeiro mal, ainda estava para vir... a ressaca. A ressaca obriga-me a pensar, não sei em quê, mas em algo, não consigo fazer com que o meu cérebro pare de pensar... fico confuso, eu, uma pessoa com a perfeita capacidade de controlo sobre todo o meu ser... perdi completamente o controlo, não consi
Em Lisboa ( floresta de betão ), dei-me conta da realidade tinha-me tornado um toxico-dependente ( leia-se amor-dependente ), eu havia começado a consumir, as chamadas drogas leves, à muitos anos atrás, e sem dar por isso fui-me tornando num consumidor inveterado, destas drogas. Uns “flirts“ aqui e ali, umas pequenas paixões mais a diante... até que um dia encontrei, e sem sequer pensar nas consequências, injectei o Evereste deste tipo de drogas, primeiro pequenas doses e depois doses maiores... havia encontrado o AMOR, Fui-me injectando regular-me, de modo a evitar a ressaca, até que um dia quase morria de overdose... pensei que era o pior que me havia acontecido na vida, mas... o pior, o verdadeiro mal, ainda estava para vir... a ressaca. A ressaca obriga-me a pensar, não sei em quê, mas em algo, não consigo fazer com que o meu cérebro pare de pensar... fico confuso, eu, uma pessoa com a perfeita capacidade de controlo sobre todo o meu ser... perdi completamente o controlo, não consi

Razão vs sentimento...

Por entre o seu emaranhado de neurónios, surge, a confusão, a desordem... o sentimento, como que obriga-me a amar, incessantemente, sem olhar a nada nem ninguém... mas a razão impede-me de o fazer... o sentimento aproxima-nos mas a razão repele tudo e todos... nunca até então tinha a razão, sido mais forte que o sentimento, que de pequena preocupação se tornou um enorme tormento.... Grito, grito como nunca havia gritado até à altura, deixei-me completamente levar pelo meu grito, perdi total e completamente o controle... controle, que sempre gostei de manter, e controlar... Como é que eu cheguei a este ponto... como? Onde estás sentimento, porque foges de mim? Razão porque me persegues...