Gostava de ser ignorante, simples, lento... o que quiserem chamar... de não estar constantemente a duvidar, a questionar ou até mesmo confrontar as teorias de Kant, Nietzche ou outro qualquer pensador a natureza humana... Sim porque para o meu cerebro questionar é respirar, o eterno questionamento é o oxigénio, o sangue o que faz trabalhar, sem esse desafio definha... morre.
Quando a paixão existe todas as questões são respondidas por ela, pois todo o cerebro está invadido pela excitação da nova relação, não pensam... age. O problema é que mesmo que o amor exista, a paixão não dura, esmorece, abranda, acalma e aí... a razão volta, insensivel, cruel, racionalizando, provocando ruidos, tolhendo qualquer sentimento, distorcendo-o em algo putrido e completamente diferente da sua beleza inicial... até que vence... o sentimento é destruido pela razão.
Gostava de vencer este ciclo, de o quebrar... gostava de ser simples, com ideias simples, sentimentos simples... enfim ignorante.
Felizes são os ignorantes que não sabem o que é amar, pois não sabem o que é sofrer...
Quando a paixão existe todas as questões são respondidas por ela, pois todo o cerebro está invadido pela excitação da nova relação, não pensam... age. O problema é que mesmo que o amor exista, a paixão não dura, esmorece, abranda, acalma e aí... a razão volta, insensivel, cruel, racionalizando, provocando ruidos, tolhendo qualquer sentimento, distorcendo-o em algo putrido e completamente diferente da sua beleza inicial... até que vence... o sentimento é destruido pela razão.
Gostava de vencer este ciclo, de o quebrar... gostava de ser simples, com ideias simples, sentimentos simples... enfim ignorante.
Felizes são os ignorantes que não sabem o que é amar, pois não sabem o que é sofrer...
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